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04 mar 2018

Sem categoria

Sul-Americano Juvenil: paulista Lucas Park ganha prata e é destaque do Brasil em Medellín

 Thomas Choi, em décimo, Nina Rissi, em 15º foram os outros destaques do time

 

Park prata no sa indiv 650O paulista Lucas Park, do Paradise, conquistou a medalha de prata da competição individual do 51º Campeonato Sul-Americano de Golfe Juvenil, encerrado neste sábado, 3 de março, no Club El Rodeo, em Medelín, na Colômbia. Lucas terminou empatado com mais três jogadores em segundo lugar, mas foi beneficiado pelo critério de desempate adotado este ano, o primeiro em que houve distribuição de medalhas: melhor desempenho nos últimos 18 dos 72 buracos do torneio.

O também paulista Thomas Choi, do São Paulo GC, foi o outro destaque ao fazer, neste sábado, a única volta abaixo time masculino do Brasil, para terminar em décimo no individual e ajudar a equipe a ganhar uma posição, passando do quinto lugar em que vinha desde o primeiro dia, para a quarta colocação. No feminino, Nina Rissi, em 15º, foi a melhor do time que terminou em nono e penúltimo lugar.

Virada – Lucas havia estreado na liderança, mas caíra para o segundo e, depois, para o quinto lugar. Na volta final, Lucas vinha com três acima, até reagir com birdie 12 no e eagle-4 no 14, e somar 293 (72-74-75-72) tacadas, cinco acima. No momento em que entregou o cartão Lucas estava empatado em quarto lugar, mas dois golfistas à frente dele, que jogavam no último grupo, devolveram duas tacadas no final, cada um com um duplo bogey, provocando o quádruplo empate.

Um deles foi o colombiano Esteban Jaramillo (79-71-70-73), que levou a bronze, apesar de seu duplo bogey no 17. O outro foi o chileno Jan Hellema (73-76-70-74), cujo duplo bogey no 18 lhe custou o pódio. O chileno Martin Leon (72-71-73-77) foi o quarto a dividir o vice-campeonato e também ficou sem medalha. O campeão foi o argentino Mateo Fernandez de Oliveira, que despachou os adversários ao jogar seis abaixo na volta final e ser o único a terminar os 72 buracos abaixo do par, com 298 (75-73-71-66) tacadas (-3).

Equipe – Choi terminou em décimo, com 303 (80-78-74-71), 15 acima, graças à volta abaixo do par deste sábado, quando jogou três abaixo nos nove buracos finais, para somar -1 na rodada. O paranaense Daniel Celestino, líder do ranking brasileiro juvenil de 2017, que completou o time, nunca se recuperou do 11 (+6) que fez no segundo buraco do primeiro dia do torneio, mas ao menos conseguiu fugir do último lugar, terminando em 29º, com 329 (91-81-78-79), 41 acima.

A Argentina foi campeã Sul-Americana ao somar 574 tacadas, nove a menos do que a Colômbia, a vice-campeã com 583. O Chile terminou em terceiro, com 586, seguido pelo Brasil, com 596. A Venezuela, que vinha em quarto desde o primeiro dia, caiu para o quinto lugar, com 601, superara pelo Brasil que somou 132 (72-71) neste sábado o segundo melhor parcial de um país no dia e em todo o torneio.

Feminino – No feminino, a melhor do Brasil foi Nina Rissi, que mora na Espanha e ainda não figura do ranking mundial amador. Ela terminou empatada em 15º lugar, na metade exata do placar, com 320 (83-80-79-78) tacadas, 32 acima, sendo a única do time feminino a quebrar as 80 tacadas por duas vezes. A carioca Beatriz Junqueira, vice-campeã brasileira pré-juvenil, ficou em 20º, com 328 (84-83-78-83), 40 acima, enquanto a campeã brasileira juvenil, Laura Caetano, de Brasília, terminava em 28º, com 350 (90-85-89-86), 62 acima.

Nina e Beatriz pontuaram todos os dias para o Brasil, que terminou em nono lugar, com 648 tacadas, melhorando uma posição tem relação ao ano anterior, em Porto Alegre, quando o time ficou em décimo e último lugar. A Colômbia foi a campeã feminina Sul-Americana com 569 tacadas, e 40 (!) de vantagem sobre Chile, que somou 609. A seguir terminaram Venezuela (612), Paraguai (615) e Argentina (618).

Mais medalhas – No individual, a Colômbia fez dobradinha com Maria Jose Bohorquez ganhando o ouro com 281 (69-68-74-70), sete abaixo, e Valery Plata a prata, com 291 (76-73-73-69), três acima. O bronze ficou para a venezuelana Vanessa Gilly, com 298 (76-77-71-74), 10 acima.

Este foi também o primeiro ano em que se disputou a categoria de duplas mistas, e com medalhas. Havia três times por país. A Colômbia fez dobradinha no pódio com Juan Vesga e Bohorquez campeões, com 584 tacadas, e Santiago Chamorro e Plata, os vices, com 592. A Argentina ficou em terceiro, com Mateo e Ela Anaconda somando 597. A melhor dupla mista do Brasil foi a de Park e Nina, em oitavo, com 613 tacadas. Choi e Beatriz terminaram em 16º, com 631; e Celestino e Laura em 29º, com 679.

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