31 mar 2023
•Profissionais
Rodrigo Lee, Axell Balestre e Felipe Navarro, os três brasileiros mais bem colocados do Aberto do Brasil. Foto: Thais Pastor/F2 Assessoria
Depois de um recomeço pós pandemia tenebroso, em 2022, quando nenhum brasileiro passou o corte em casa, os jogadores locais foram à forra e haverá quatro brasileiros em campo, neste final de semana, dia 1º e 2 de abril, disputando os prêmios em dinheiro do JHSF Aberto do Brasil, torneio do PGA Tour Latinoamérica, que está sendo jogado desde quinta-feira, 30 de março, no campo de 6.830 jardas e par 71 da Fazenda Boa Vista, em Porto Feliz (SP). Como, agora, todos os que passam o corte pontuam para o ranking mundial profissional (OWGR), a lista de brasileiros passará de quatro para seis, na próxima segunda-feira.
O melhor brasileiro em campo é Felipe Navarro, do São Paulo GC, que fez três birdies nos cinco buracos finais da volta desta 6ª feira, para somar 137 (68-69) tacadas, cinco abaixo, e empatar em 18º lugar. Navarro é um dos que pontuarão para o OWGR pela primeira vez. Ele joga no Aberto do Brasil desde 2012 e já havia passado o corte três vezes (2015, 2018 e 2019), mas sem pontuar, o que antes era restrito aos seis primeiros e empatados. Sua melhor colocação no torneio foi o 13º lugar em 2015.
Mais destaques – Outros dois brasileiros estão empatados em 26º lugar, com 138 tacadas, quatro abaixo, com destaque para Axell Balestre (66-72), do Fazenda da Grama, que começou o dia como Top 10 e sobreviveu a dois “7” no cartão, um triplo e um duplo bogey, graças a dois birdies nos quatro buracos finais. Axell havia jogado seis vezes no Aberto do Brasil, incluindo os cinco últimos, sem passar o corte e é outro que pontuará pela primeira vez para o OWGR.
Empatado com ele em 26º vem Rodrigo Lee (69-69), do Guarapiranga, que tem um cartão condicional do circuito e que de 2018 a 2022 teve seis Top 8 em torneios do PGA Tour LA, incluindo um vice-campeonato no Bupa Match Play de 2019. Ainda em 2019 ele passou seu único corte no Aberto do Brasil, terminando em sétimo lugar, mas sem pontuar para o WAGR.
O quarto e último brasileiro a passar o corte, raspando, em 49º lugar (apenas os 55 primeiros e empatados – 64 jogadores – voltarão ao campo no final de semana), foi Rafael Becker, do São Fernando, que tem um cartão integral do circuito. Becker, que venceu o Aberto do Brasil de 2014, tem ao todo dez Top 10s no circuito, incluindo um quarto lugar no Aberto do Brasil de 2018. Becker é o segundo brasileiro mais bem colocado no OWGR, atrás apenas de Alexandre Rocha, que jogou no Korn Ferry Tour desta semana, no Chile.
Tropeços – Outros quatro brasileiros que estrearam na linha de corte ou perto dela se complicaram a começar por Marcos Negrini, do Damha, que chegou a estar seis abaixo após 23 buracos, mas fechou a rodada com sete bogeys e perdeu o corte por três tacadas, com 143 (67-76).
O mesmo aconteceu com Ronaldo Francisco e Igor Santana, que jogaram 70 (-1) na estreia e terminaram com 144, duas acima ao jogar ao jogar 74 nesta 6ª feira. Outro tropeço foi de Herik Machado, do Campo Olímpico, que jogou 68 na estreia e despencou ao marcar 79 nesta sexta, subindo sete tacadas nos sete buracos finais.
Liderança – Quem disparou na frente e agora soma 126 (62-64) tacadas, 16 abaixo do par e seis à frente do adversários é o neozelandês Charlie Hillier. O americano Chris Crawford se isolou em segundo, com 132 (66-66), dez abaixo, seguido por dois jogadores com 133 (-9): o canadense Joey Savoie (64-69) e o americano Gabriel Lench (69-64). O Mexicano Aaron Terrazas, com 134 () tacadas, oito abaixo, é o melhor latino-americano, empatado em oitavo lugar com mais dois jogadores.
O 68º JHSF Aberto do Brasil é organizado pela Confederação Brasileira de Golfe (CBGolfe) e pelo PGA Tour Latinoamérica, e conta com patrocínio máster da JHSF.
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